quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Saúde mental



movimento do Janeiro Branco iniciou-se em 2014, em Uberlândia (MG) e trata-se da reunião de psicólogos em torno da luta por mais Saúde Mental na vida das pessoas e de toda humanidade.
No site Campanha Janeiro Branco, podemos encontrar diversas informações sobre todo este processo, mas iremos tentar resumir um pouco sobre o tema.
A Saúde Mental engloba tanto a ausência de transtornos mentais (exemplo depressão, ansiedade generalizada, esquizofrenia, bipolaridade) como também a capacidade de reagir de forma equilibrada e adequada às circunstâncias imposta na vida.
A campanha foi inspirada pelo Outubro Rosa e assim definiram como seu objetivo “chamar a atenção de todas as pessoas do mundo para as questões relacionadas à Saúde Mental e à verdadeira felicidade dos seres humanos.”
E o que motivou o início deste projeto foram os alertas da Organização Mundial de Saúde (OMS) com relação ao aumento da taxa de suicídios, depressão e ansiedade em todo mundo.
Devido aos processos de catarse que todo ser humano passa nos finais de ano se propondo a resgatar sonhos, implantar novos projetos e realizá-los, acredita-se que o mês de janeiro é um mês terapêutico e por este motivo foi escolhido para o mês da campanha “que busca mostrar às pessoas que elas podem se comprometer com a construção de uma vida mais feliz para si mesmas.”
Já a cor branca foi escolhida por ser a cor “a partir da qual toda outra cor pode aparecer, se destacar, existir e acontecer como um projeto, como uma possibilidade – assim como a partir de uma folha em branco qualquer história pode ser escrita ou reescrita. A cor branca nos possibilita qualquer ideia, qualquer criação, qualquer ousadia, qualquer realização. O Branco possibilita inícios e (re)inícios, partidas e convites à criatividade.”
A campanha conta com o apoio de profissionais da Psicologia como também por psiquiatras, médicos em geral, advogados, juízes, promotores, engenheiros, arquitetos, enfermeiros, empresários e estudantes de diversas áreas.
Em outubro de 2016, alcançou um marco importante que foi a lei implantada na cidade de Campinas (SP) em apoio a campanha para  benefício de ações educativas em nome da Saúde Mental na cidade.
O Site PsicoAtualizando apoia esta Campanha e deseja que mais cidades acompanhem a Câmara de Vereadores de Campinas.
Fonte: http://www.psicoatualizando.com/janeiro-branco-saude-mental/#

terça-feira, 22 de novembro de 2016

NOVEMBRO AZUL - Prevenção de Câncer de Próstata. VAMOS TOCAR NESSE ASSUNTO.


Por ano, são feitos no Brasil cerca de 69 mil diagnósticos de câncer de próstata. Para conscientizar homens sobre a importância da prevenção e diagnóstico desse tipo de câncer, entidades médicas em todo o mundo iniciam neste mês campanha chamada Novembro Azul. No Brasil, a campanha será lançada oficialmente hoje (1º), durante o 35º Congresso Brasileiro de Urologia, no Rio de Janeiro.
O movimento surgiu na Austrália, em 2003, durante o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro.
De acordo com o médico Alfredo Canalini, membro da Comissão de Comunicação da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), o foco da campanha é conscientizar os homens para que façam o exame de próstata, principalmente aos 50 anos, “e mais ainda para aqueles que são do fator de risco, que envolve história familiar forte para câncer de próstata e homens afrodescendentes”.
“A gente lamenta que alguns desses casos [câncer de próstata] não são feitos no momento em que a doença é inicial. Por isso, a gente enfatiza muito o aspecto do exame rotineiro do homem”.
O urologista explicou que a doença não apresenta sintomas na fase inicial. Quando o câncer de próstata começa a dar sintomas, a doença já está avançada. O câncer de próstata é o mais frequente entre os homens.
Alfredo Canalini destacou que com o aumento da longevidade, a incidência da doença aumentou. “Mais da metade dos tumores malignos de próstata aparece nos homens acima de 65 anos de idade”.
Durante o mês de novembro, especialistas da SBU farão palestras em todo o país para informar e orientar a população masculina a respeito da próstata e também as mulheres. “Elas são as grandes agentes de saúde. São elas que conversam com os maridos e os levam para o médico”, ressaltou Canalini.
O aposentado Laurindo da Silva Carneiro, de 73 anos, morador no Rio de Janeiro, faz questão de seguir à risca as recomendações. Graças aos exames e às consultas periódicas ao urologista, ele detectou um tumor na próstata em etapa inicial e foi operado “Não precisei fazer quimioterapia, nem nada, porque vi a tempo [a doença]. Eu vinha sempre acompanhando, todo ano, também. Foi um sucesso total”, disse.
Laurindo Carneiro contou que  o filho, de 47 anos, segue seu exemplo. Ao ver que a taxa de PSA (Antígeno Prostático-Específico) no sangue estava alta, fez exames que constataram que a próstata estava inchada. O filho do aposentado passou por uma cirurgia há cerca de um mês e passa bem. “Não dá nenhum aviso, não dói [câncer de próstata]. Então, a pessoa tem que estar sempre de olho. Quanto mais cedo, melhor”, recomendou.
Agência Brasil

Fontes:
Imagem: http://www.gcampaner.com.br/blogs/campanha-novembro-azul-homens-contra-o-cancer-de-prostata/
Conteúdo: http://www.itaporangaonline.com.br/2015/11/campanha-novembro-azul-alerta-para-prevencao-do-cancer-de-prostata.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

OUTUBRO ROSA (PREVENÇÃO DE CÂNCER DE MAMA) - 2016


O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Depois do câncer de pele não melanoma, responde por cerca de 25% dos casos novos a cada ano. Para estimular a detecção precoce da doença e conscientizar a população, começa, neste mês, a campanha Outubro Rosa. Neste ano, a ação terá como tema "Câncer de mama: vamos falar sobre isso?".
A mensagem reforça o debate para que a população participe ainda mais das atividades promovidas em todo o País. Além de enfatizar a importância de a mulher conhecer suas mamas e ficar atenta às alterações suspeitas. As ações de conscientização visam disseminar o maior volume possível de informações sobre acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo para a redução da mortalidade.
O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama este ano no Brasil. A idade é um dos mais importantes fatores de risco para a doença (cerca de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são fatores ambientais e comportamentais, Fatores da história reprodutiva e hormonal e Fatores genéticos e hereditários.
Em grande parte dos casos, o câncer de mama quando detectado em fases iniciais há mais chances de tratamento e cura. Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Mamografia
Para mulheres entre 50 e 69 anos, a indicação do Ministério da Saúde é que a mamografia de rastreamento seja realizada a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.
O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres brasileiras em todas as faixas etárias. A recomendação, por parte dos médicos, é que a avaliação seja feita antes dos 35 anos somente em casos específicos.
Sintomas
Durante o autoexame, é possível verificar se há indício de alguns dos sintomas, como presença de caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); e pequenos nódulos localizados embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.
Outubro Rosa
O movimento popular Outubro Rosa é internacional, começou na década de 1990 para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. Anualmente, várias atividades são realizadas com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Inca e do Ministério da Saúde

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

A SÍNDROME DE BURNOUT COMO ACIDENTE DE TRABALHO



A Síndrome de Burnout como acidente de trabalho

Síndrome de Burnout

A Portaria n. 1.339/99 (Ministério da Saúde, 1999) apresenta os princípios norteadores utilizados no Brasil para o diagnóstico das doenças relacionadas ao trabalho e tem um capítulo dedicado aos chamados “transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho”. Segundo o Manual do Ministério da Saúde (2001) que toma como referência a mencionada Portaria e o Decreto n.3.048/99 com suas alterações, o estabelecimento do nexo causal entre a doença e a atividade atual ou pregressa do trabalhador representa o ponto central para o correto diagnóstico e tratamento da doença.
As doenças do trabalho têm amparo legal na norma do artigo 20 da lei 8.213/91, com o seguinte teor:
Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:
I – doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
II – doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
O inciso I trata das doenças profissionais típicas, que acometem determinada categoria profissional. O inciso II é a chamada mesopatia ou moléstia profissional atípica.
As doenças ocupacionais, ou seja, aquelas relacionadas ao trabalho, estão elencadas na Lista B do Anexo II do Decreto 3.048/1999, onde entre os Transtornos Mentais e de Comportamento relacionados com o trabalho (Grupo V da CID-10), consta no item XII – Sensação de Estar acabado (“ Síndrome de Burn-out”, “ Síndrome do Esgotamento Profissional “ (Z73.0) trazendo como agente etiológicos ou fatores de risco de natureza ocupacional, o ritmo de trabalho penoso (Z56.3) Outras dificuldades físicas e mentais relacionadas com o trabalho (Z56.6).
Considera-se também acidente de trabalho, nos termos do parágrafo 2 do artigo 20 da Lei 8.213/91: excepcionalmente, quando for constatado que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente.
Por configurar moléstia ocupacional, é obrigatória a notificação ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), sendo obrigatória a emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho por parte do empregador.
Por tratar-se de doença do trabalho, ao contrário das doenças profissionais, em que não há a necessidade de comprovação do nexo, há que se estabelecer o nexo causal, ou seja, necessário que se comprove a relação de causa e efeito entre a moléstia e as atividades habitualmente desenvolvidas.
Assim, caracterizado o acidente do trabalho por parte do médico perito do INSS para fins de benefícios previdenciários, as doenças adquiridas ou agravadas pelas condições adversas do trabalho geram para o trabalhador, os direitos as prestações devidas ao acidentado ou dependente, como o auxílio-doença acidentário, o auxílio-acidente, a aposentadoria por invalidez e a pensão por morte.
O trabalhador acometido pela Síndrome de Burnout, faz jus a manutenção de seu contrato de trabalho na empresa, gozando de estabilidade pelo prazo mínimo de doze meses, conforme estatui o artigo 118 da Lei 8.213/91l.
Fonte: JusBrasil

Edição: Equipe Fenatracoop, 07 de outubro de 2015, 08:50
http://www.fenatracoop.com.br/site/a-sindrome-de-burnout-como-acidente-de-trabalho/

segunda-feira, 20 de junho de 2016

JUNHO VERMELHO - Em quais situações você não poderá doar sangue e o que é preciso para ser um doador.


Quem não pode doar?Em quais situações você não poderá doar sangue

Na triagem de doadores, a Fundação Pró-Sangue obedece a normas nacionais e internacionais, como as do Ministério da Saúde, Associação Americana e Conselho Europeu de Bancos de Sangue. O alto rigor no cumprimento dessas normas visa oferecer segurança e proteção ao receptor e ao doador.
Estão relacionadas abaixo as principais causas de inaptidão à doação de sangue. Entretanto, esta relação não esgota o assunto. Algumas situações não estão incluídas nesta lista e serão definidas no ato da triagem clínica pela enfermeira ou pelo médico que realizará o seu questionário.
* O uso de alguns medicamentos impede a doação temporária ou definitivamente. Informe-se pelo Alô Pró-Sangue sobre medicamentos, exames, cirurgias e tratamentos médicos que tenha realizado ou esteja em andamento, e que não esteja na relação abaixo.
 
Você não poderá doar sangue se:
  • » tiver idade inferior a 16 anos ou superior a 69 anos.
    Obs.: o limite superior para a primeira doação é 60 anos. Quem tem 61 anos ou mais e nunca doou está inapto. 
  • » tiver peso inferior a 50 kilos.
  • » estiver com anemia no teste realizado imediatamente antes da doação.
  • » estiver com hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação.
  • » estiver com aumento ou diminuição dos batimentos cardíacos no momento da doação.
  • » estiver com febre no dia da doação.
  • » estiver grávida.
  • » estiver amamentando, a menos que o parto tenha ocorrido há mais de 12 meses.
obs.: o doador não poderá doar se vier acompanhado de crianças menores de 13 anos sem a presença de um outro adulto para cuidar delas.

Você estará impedido de doar sangue:
  • 1. por 48 horas:
    • » se recebeu vacina preparada com vírus ou bactéria mortos, toxóide ou recombinantes. Ex.: cólera, poliomielite (salk), difteria, tétano, febre tifóide (injetável), meningite, coqueluche, pneumococo.
    • » se recebeu vacina contra gripe.
  • 2. por sete dias:
    • » se teve diarréia.
    • » após terminarem os sintomas de gripe ou resfriado.
    • » após a cura de conjuntivite.
    • » extração dentária (verificar uso de mediação).
    • » tratamento de canal (verificar medicação).
  • 3. por duas semanas:
    • » após o término do tratamento de infecções bacterianas (uso de antibióticos).
    • » após a cura de rubéola.
    • » após a cura de erisipela.
  • 4. por três semanas:
    • » após a cura de caxumba.
    • » após a cura de varicela (catapora).
  • 5. por quatro semanas:
    • » se recebeu vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados. Ex.: poliomielite oral (sabin), febre tifóide oral, caxumba, febre amarela, sarampo, bcg, rubéola, catapora, varíola etc.
    • » se recebeu soro antitetânico.
    • » após a cura de dengue.
    • » cirurgia odontológica com anestesia geral.
  • 6. por oito semanas (somente para homens):
    • » após uma doação de sangue. Esse período deve ser ampliado para 16 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese.
  • 7. por 12 semanas (somente para mulheres):
    • » após uma doação de sangue (para mulheres). Esse período deve ser ampliado para 24 semanas se houve doação dupla de hemácias por aférese.
    • » após parto normal ou abortamento.
  • 8. por três meses (independente se homem ou mulher):
    • » se foi submetido a apendicectomia.
    • » se foi submetido a hemorroidectomia.
    • » se foi submetido a hernioplastia.
    • » se foi submetido a ressecção de varizes.
    • » se foi submetido a amigdalectomia.
  • 9. por seis meses a 01 ano:
    • » se foi submetido a uma cirurgia de médio ou grande porte como por exemplo: colecistectomia, histerectomia, tireoidectomia, colectomia, esplenectomia pós trauma, nefrectomia etc.
    • » após a cura de toxoplasmose comprovada laboratorialmente.
    • » qualquer exame endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia etc); se com biópsia, é necessário avaliação do resultado.
      » Se fez piercing.
      Obs: piercing na cavidade oral ou genital, devido ao risco permanente de infecção, implica em inaptidão por 12 meses após a retirada.
  • 10. por 12 meses:
    • » se recebeu uma transfusão de sangue, plasma, plaquetas ou hemoderivados.
    • » se recebeu enxerto de pele.
    • » se sofreu acidente se contaminando com sangue de outra pessoa.
    • » se teve acidente com agulha já utilizada por outra pessoa.
    • » se teve contato sexual com alguma pessoa com aids ou com teste positivo para hiv.
    • » se teve contato com prostituta ou com outra pessoa que recebeu ou pagou com dinheiro ou droga pelo ato sexual.
    • » se teve contato sexual com usuário de droga endovenosa.
    • » se teve contato sexual com pessoa que tenha recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses.
    • » se teve relação sexual com pessoa com hepatite.
    • » se fez tatuagem ou maquiagem definitiva.
    • » se teve sífilis ou gonorréia.
    • » se foi detido por mais de 24 horas.
  • 11. por cinco anos:
    • » após a cura de tuberculose pulmonar.
  • 12. você nunca poderá ser doador de sangue se:
    • » tem ou teve um teste positivo para hiv.
    • » teve hepatite após os 10 anos de idade.
    • » já teve malária.
    • » tem doença de chagas.
    • » recebeu enxerto de duramater.
    • » teve algum tipo de câncer, incluindo leucemia.
    • » tem graves problemas no pulmão, coração, rins ou fígado.
    • » tem problema de coagulação de sangue.
    • » é diabético com complicações vasculares ou em uso de insulina.
    • » teve tuberculose extra-pulmonar.
    • » já teve elefantíase.
    • » já teve hanseníase.
    • » já teve calazar (leishmaniose visceral).
    • » já teve brucelose.
      » já teve esquistossomose hepatoesplênica
    • » tem alguma doença que gere inimputabilidade jurídica.
    • » se foi submetido a transplante de órgãos ou de medula.

    • Referências
      (textual): http://www.prosangue.sp.gov.br/artigos/quem_nao_pode_doar
      (imagem): http://portelaonline.com.br/site/noticia.php?id=16114

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Campanha Junho Vermelho incentiva doação de sangue







 IMAGEM 01


Em virtude da chegada do período de férias e mudança de estação, o número de doações de sangue cai significativamente. Por isso, o movimento “Eu dou sangue pelo Brasil” lançou neste mês, em todo o País, a campanha Junho Vermelho com o objetivo de incentivar a população a fazer doações de sangue.
A Hemorrede no Tocantins também aderiu ao movimento e segundo a captadora de doadores da Hemorrede, Denis Gomes, o período de férias é preocupante, também por causa do alto índice de acidentes. “Com o período de férias há um aumento no número de acidentes nas estradas, o que pressiona ainda mais os estoques dos hemocentros”, reitera, destacando que em caso de cirurgias ou tratamentos, por exemplo, só se pode contar com a solidariedade dos doadores.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a recomendação é que, no mínimo, 5% da população seja doadora.Já o Ministério da Saúde preconiza que, para manter os estoques regulares de sangue, é preciso obter 3 a 5% da população como doadora. Em 2014, a Hemorrede no Tocantins registrou 1,6% da população como doadora de sangue. Mesmo abaixo da meta preconizada, mas, próximo da média no Brasil, que é de 1,8%, a Hemorrede no Tocantins atende a demanda de 100% dos leitos do Estado, do Sistema Único de Saúde (SUS) e não SUS. A Hemorrede faz ainda um trabalho de captação de doadores, via telefone.
Vale lembrar que grande parte do estoque do Estado vem de doações chamadas de reposições, onde pacientes que vão realizar cirurgias eletivas trazem doadores e colaboram com a manutenção do estoque. “No caso da doação de reposição o médico dá um pedido de reserva e o paciente leva esse pedido para o Hemocentro, de acordo com a cirurgia informamos quantas doações ele deve precisar. Em alguns casos, não se consegue todas as bolsas exigidas, independente disso o hemocentro libera o sangue. A maioria das pessoas se sensibiliza e acaba mobilizando outras pessoas para fazer doações”, explicou.
Situação parecida aconteceu com Gilmar Nunes Martins, ele doou sangue pela primeira vez porque uma amiga precisou e agora pretende ser um doador frequente. “É um gesto que salva vidas e nesse caso vim especificamente para ajudar uma amiga, mas a partir de agora quero doar periodicamente” destacou.

Números
Em 2014, a Hemorrede registrou um percentual de 32% de doadores regulares em Palmas (doadores de repetição), número que corresponde a 4.387 doações. No Estado, esse percentual foi de 44%, totalizando 12.731 doadores regulares. Já o número de transfusões realizadas no Tocantins no ano passado totalizou 30.592.
Para manter os estoques regulares de sangue, conforme preconiza o Ministério da Saúde, o ideal seria que ocorressem aproximadamente 3.800 doações mensais. De acordo com Denis Gomes, a realidade hoje é de mais ou menos 2.050 doações mensais. “Apesar de não atingir o ideal, a Hemorrede consegue atender a demanda do Estado e trabalha para aumentar o número de doadores e assim, fidelizá-los”, ressaltou.

Doe Sangue
Qualquer indivíduo saudável entre 16 e 69 anos e acima de 50 kg pode ser doador de sangue, sendo que a idade máxima para realizar a primeira doação é 60 anos. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um responsável legal no ato da doação.
Dúvidas e mais informações sobre doações e outros serviços oferecidos pela Hemorrede no Tocantins podem ser obtidas pelo telefone 0800-642-8822 ou através do site http://hemoto.saude.to.gov.br.

Texto: Camila Negre/Núcleo Saúde



REFERÊNCIAS:
Imagem 01: http://www.litoral24horas.com.br/2094-campanha-junho-vermelho-incentiva-doao-de-sangue-em-varias-cidades
Texto: http://www.luizmartins.net/?p=7639



terça-feira, 17 de maio de 2016

MAIO AMARELO



O movimento

O Movimento Maio Amarelo nasce com uma só proposta: chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
O objetivo do movimento é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil. A intenção é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.
Acompanhando o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e o “Novembro Azul”, os quais, respectivamente, tratam dos temas câncer de mama e próstata, o “MAIO AMARELO” estimula você a promover atividades voltadas à conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e à avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão, dentro de seus deslocamentos diários no trânsito.
A marca que simboliza o movimento, o laço na cor amarela, segue a mesma proposta de conscientização já idealizada e bem-sucedida, adotada pelos movimentos de conscientização no combate ao câncer de mama, ao de próstata e, até mesmo, às campanhas de conscientização contra o vírus HIV – a mais consolidada nacional e internacionalmente.
Portanto, a escolha proposital do laço amarelo tem como intenção primeira colocar a necessidade da sociedade tratar os acidentes de trânsito como uma verdadeira epidemia e, consequentemente, acionar cada cidadão a adotar comportamento mais seguro e responsável, tendo como premissa a preservação da sua própria vida e a dos demais cidadãos.
Vale ressaltar que o MAIO AMARELO, como o próprio nome traduz, é um movimento, uma ação, não uma campanha; ou seja, cada cidadão, entidade ou empresa pode utilizar o laço do “MAIO AMARELO” em suas ações de conscientização tanto no mês de maio, quanto, na medida do possível, durante o ano inteiro.
A motivação para o Movimento MAIO AMARELO não é novidade para a sociedade. Muito pelo contrário, é respaldada em argumentos de conhecimento público e notório, mas comumente desprezados, sem a devida reflexão sobre o impacto na vida de cada cidadão.
Em conclusão, o MAIO AMARELO quer e espera a participação e envolvimento de todos comprometidos com o bem-estar social, educação e segurança em decorrência de cultura própria e regras de governança corporativa e função social; razão pela qual, convidamos você, sua entidade ou sua empresa a levantar essa bandeira e fazer do mês de maio o início da mudança e fazer do AMARELO, a cor da “atenção pela vida”.

Sobre a Década de Ação para a Segurança no Trânsito

A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.
São três mil vidas perdidas por dia nas estradas e ruas ou a nona maior causa de mortes no mundo. Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.
O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.
O problema é mais grave nos países de média e baixa rendas. A OMS estima que 90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento, entre os quais se inclui o Brasil. Ao mesmo tempo, esse grupo possui menos da metade dos veículos do planeta (48%), o que demonstra que é muito mais arriscado dirigir um veículo — especialmente uma motocicleta — nesses lugares.
As previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo investimento na segurança das vias públicas.
De acordo com o Relatório Global de Segurança no Trânsito 2013, publicado pela OMS recentemente, 88 países membros conseguiram reduzir o número de vítimas fatais. Por outro lado, esse número cresceu em 87 países.
A chave para a redução da mortalidade, segundo o relatório, é garantir que os estados-membros adotem leis que cubram os cinco principais fatores de risco: dirigir sob o efeito de álcool, o excesso de velocidade, não uso do capacete, do cinto de segurança e das cadeirinhas. Apenas 28 países, que abrigam 7% da população mundial, possuem leis abrangentes nesses cinco fatores.
Fonte: http://maioamarelo.com/o-movimento/#more-4